A cidade fala por entre muros, sombras e corredores. Durante minha estada na Bahia, cada enquadramento carrega não só formas, mas lembranças: do saber que circula, dos corpos que habitam, das lutas que ecoam em cada espaço. A fotografia, nesse contexto, é um gesto de permanência, um modo de fixar no tempo aquilo que a pressa urbana costuma apagar. Este ensaio propõe um olhar atento, onde memória e paisagem se fundem para contar a história de lugares que pulsam além da pedra e do traço.